segunda-feira, agosto 11, 2008

Ao preço a que está o combustível, vi-me obrigado a adquirir um iate. Não daqueles que pagam combustível ao preço a que pagam os armadores para a sua frota de pesca, mas sim daqueles que não pagam mesmo nada pelo próprio.

Por altura da descida de Vila Velha de Ródão, e desde que contemplei o SeaYak do Mistral, disse para comigo “ É mesmo esta máquina”, referindo-me à estética da mesma. Após chatear todos os companheiros AP’s no passeio com as minhas incessantes dúvidas técnicas, por fim, cheguei à conclusão que era o barco ideal, atendendo às minhas proporções... e não só.

Falemos então agora das suas características:

Material: HTP
Comprimento: 4,90m.
Largura: 0,58m.
Poço: 0,88m.
Peso: 28Kgs.
Carga: 120Kgs.

Sendo um must da marca, logo me apercebi que tem agradado a muita gente por esse mundo fora. Estamos perante um kayak de mar de elevada estabilidade, tanto primária como secundária (primária – enquanto parado, secundária – em movimento). Pude comprovar hoje que até em paralelo relativamente à ondulação, mantém facilmente a estabilidade. É também bastante manobrável e rápido quanto baste. No que toca a direccionalidade, a mesma é sofrível com vento de popa ou lateral (sem recurso ao leme). Tendo utilizado um outro SeaYak emprestado pela Skiworld sem leme durante um mês e meio, concluo que é um modelo a nunca comprar sem o respectivo leme. O poço, esse é adequado a pessoas de média e pequena estatura e, para além disso, apresenta um banco muito ergonómico e confortável repleto de afinações. Denota uma razoável capacidade de carga para autonomias. Quanto à qualidade dos acabamentos, irrepreensível, numa só palavra. Parece-me, portanto o kayak adequado para mar, autonomias, rios e grandes planos de água.
Nota: O SeaYak foi baptizado com uma bebida energética. Obviamente tem de voar bem... ;)


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