Muito já se escreveu sobre esta barragem, eu próprio revelei a minha preocupação aqui.
Cedo me mostrei contra a sua construção à cota 31, 30, ou mesmo 29, por variadíssimas razões. Lançado o concurso à cota 31 e posteriormente emendado para a cota 24, cedo se concluiu a tremenda trapalhada no que toca à planificação deste projecto. Reduzir a cota de 31 para 24 metros inviabiliza a produção de energia eléctrica e obviamente não estou a ver nenhuma entidade a pegar nisto. Claro está que, a esta cota (24), já não estou a ver grandes opositores à construção da mesma, seria proveitoso até para o executivo da CMA, no que concerne a eventuais indemnizações pela inviabilização do açude insuflável, ou mesmo pela anulação dos elevados custos de manutenção que esta obra acarreta. Seguramente, também quero o melhor para o meu concelho e assim sendo porque não. Esta solução, (cota 24), iria resolver todos os nossos problemas, mas... quem constrói deve tirar rendimentos e não os havendo... mais vale ficar quieto.
Quanto ao açude, propriamente dito, não seria melhor o raio de uma ponte açude, como a de Coimbra, por exemplo, mas na freguesia do Tramagal? Estendíamos o plano de água até esta vila, que muito esquecida tem sido, obtínhamos a tão aguardada ponte, e eliminávamos a tão elevada manutenção das borrachas da Michelin... Na altura da planificação, é que era de usar a molécula, agora ..ja na mão e deita fora... Enfim, só trapalhadas.
1 comentários:
Pssst. Pssst!
Enviar um comentário