quarta-feira, março 05, 2008

Avaliação chumba.

Podem consultar aqui um excelente artigo sobre a avaliação docente.

2 comentários:

Anónimo disse...

Demita-se aqui, demita-se ali, demita-se acolá, demita-se ao lado... já repararam que em Portugal se alguma coisa está mal ou se o povo não gosta de uma mudança, é dito imediatamente "demita-se"! E onde está a estabilidade?! Os Portugueses não aprenderam História?! Na 1ª república ministros demitiam-se "forte e feio" por várias razões (uma delas porque o povo assim queria) e depois viram como ficou o estado das coisas! E "demita-se" é tipicamente de um português (fácil de resolver e fuga dos problemas) 2 em 1 não é verdade? Admiro a ministra por ter coragem ao fazer medidas dificeis e reformuladoras, porque alguma coisa têm de mudar no ensino (porque a educação é em casa). Não concordei muito com as aulas de substituição, mas a minha prima que anda no secundário diz que desde o ano passado que os professores só faltaram 4/5 vezes, enquanto que antes tinha 15 furos por ano. Resultou! Concordei com o ensino de Inglês nas escolas primárias (a cabeça dos miúdos ainda está fresca), só não concordei com a insistência de pôr profs com doenças a dar aulas. Eu também sou avaliado por duas pessoas, pelo meu patrão e pelo o cliente! Ah pois é, também não gosto mas faço e sem queixa nenhuma. E se os profs não gostam demitam-se, afinal existe muita gente desempregada (até emigrantes) que adorariam estar no vosso lugar.
Acho bem tirar algumas medidas dos países nórdicos. Não temos a qualidade/nível de vida igual ao dos habitantes destes países, mas se tivéssemos a mesma mentalidade destes, estaríamos muito melhor sem dúvida. Força Ministra, força Sócrates, já agora não me chamam ignorante ou outra coisa, porque ao contrário de vocês (principalmente dos protestantes) tenho argumentos (como se viu por ex: prós e contras na RTP, os profs não tinham argumentos). E também não digam que eu fui comprado pelo ministério, porque isso seria uma ofensa séria e eu não chamei nada a ninguém.

nGaspar disse...

Caríssimo Anónimo das 12:48, Faro...
Reparei que deixou os dois últimos comentários no meu blog em tópicos distintos, sim, porque este tb é seu “Então a sugestão será avaliar pelas negativas???”
Em primeiro lugar gostaria que não se refugiasse no anonimato, pois como sabe ou deveria saber, na World Wide Web, não há anónimos...
Seguidamente, e no que toca ao seu comentário, relativamente às aulas de substituição mais precisamente, noto que mistura alhos com bugalhos, pois não vejo onde está a relação das ditas, aulas de substituição com o absentismo demonstrado por alguns professores. A sua prima por certo nunca lhe contou como são essas aulas quando não existe um plano de aula entregue pelo professor titular da turma? Então pergunte-lhe... Informe-se correctamente primeiro para não dizer asneira.
No que toca a absentismo informo-o a si e a qualquer um, que já por diversas vezes chego ao final de um ano lectivo com ZERO faltas. É que a mim pagam-me para trabalhar, não para ficar em casa, mas também lhe digo, é preciso ter sorte para não adoecer ou não ter nascido mulher. É que se assim fosse, e caso estivesse em licença de parto, jamais poderia progredir na carreira. Não sei se sabe, mas este novo Estatuto da Carreira Docente mistura quem falta por um direito consagrado na lei devidamente justificado, com quem falta porque lhe dói a unha.
Quanto à avaliação de professores, devo dizer-lhe que sempre fui favorável a uma política de avaliações em toda a função pública, pois considero que só assim é possível subir por mérito próprio em qualquer carreira. Nunca fui contra, mas sou contra o modelo que penaliza fortemente toda a escola pública e o sistema de ensino onde esta se insere.
Quanto aos protestantes que refere, foram só 100 mil, dois terços dos professores. Acha pouco?
Já agora quem é que não tinha argumentos nos “Prós e Contras”? Decerto que não vivemos no mesmo país!
Só para terminar, começa o comentário com a palavra demita-se que, ao que parece não gosta de ouvir, e depois manda os professores demitirem-se, veja lá a coerência!...

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