quinta-feira, maio 29, 2008

Logo pela manhã do dia 24 de Maio, sábado, pelas 8 horas, enquanto esperava pelo Paulo da SkiWorld, pude apreciar devidamente a bela chuvinha que S. Pedro fez questão de nos enviar e que só parou no momento que chegámos a Vila Velha de Ródão, como que a convidar-nos a entrar na água, com as nossas embarcações.

Foi o dia em que testei o Prijon Touryak, que afinal nem aqueceu o lugar, uma vez que me decidi ficar com um poderoso Prijon Seayak. Não é que o Touryak se tivesse revelado um mau kayak, gostei bastante do barco e da maneira como tocava a água, mas... escolhi o Seayak dado as suas dimensões serem mais adequadas às minhas e as suas linhas serem mais esguias e interessantes.

Logo pela manhã, após o café servido pela Dona Isabel e a boa conversa matutina, entrámos na água já eram umas 10 horas. Iniciámos o percurso em Vila Velha de Ródão (bom acesso à água) e fomos descendo nas calmas, de máquina fotográfica em punho. Passei ao lado das portas de V. V. Ródão e bem no meio dos imponentes penhascos que parecem querer fechar o Tejo. A chuva ameaçava, mas tardava em cair, e lá íamos nós, Tejo abaixo, a contemplar a maravilhosa paisagem. Desde Grifos, Cegonhas e comboios, foi possível ver de tudo...

A companhia foi bastante agradável.

Duas horas e meia mais tarde, parámos numa pequena rampa de acesso à água utilizada por pescadores de lagostim de água doce para o merecido almoço. Tivemos direito a mesa e tudo, a rapaziada da pesca amanha-se bem... utilizámos a mesa deles. O chato foi que enquanto uns comiam sandes... outros efectuavam a comidinha na hora... não foi Pedro? Bolonhesa!

Fomos apressados pelo S. Pedro a entrar na água, uma vez que choveu, a bom chover, logo a seguir ao almoço e o vento que se fazia sentir originou umas valentes ondas, o que foi óptimo para testar melhor o Touryak nestas condições.

Um pouco mais a jusante, já o vento e a chuva acalmavam, estávamos a entrar numa ribeira que serpenteava à nossa esquerda. É sempre giro seguirmos estas linhas de água até não dar mais, ou porque acaba a área navegável, ou encontramos um obstáculo. Enquanto descia, reparava nas inúmeras armadilhas de lagostim de água doce talvez para exportação, ou para transformar em “Delícias do Mar”! Fomos navegando e apreciando a paisagem, explorando todas as pequenas linhas de água que se nos deparavam. Foram várias as vezes que o comboio da linha da Beira Baixa se cruzou connosco, pois a linha passa mesmo ao lado.

Ao chegarmos ao Fratel, fomos surpreendidos por uma saraivada de granizo. Estava eu a experimentar o Seayak do Victor, quando tive de dar meia volta e correr a procurar um abrigo… enfim, ossos do ofício.

Resta agradecer aos companheiros e Amigos da Pagaia, todas as dicas e orientações que me deram, tanto nas orientações para a escolha do barco como nos conselhos técnicos.

O dia seguinte foi um percurso elástico com início na Barragem de Belver – Barca da Amieira – Barragem de Belver. Infelizmente não dispunha deste dia, pelo que fico por aqui.
Nesse dia, tive todo o gosto em dirigir-me ao Parque de Campismo da Ortiga
, onde me despedi dos colegas de percurso.

Para o ano há mais...



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