Como sou um profissional da educação, quase todos os anos mudo de escola. Este ano não fugiu à regra e tive de deixar Loriga, localidade que nunca abandonarei, assim como a “minha” Serra da Estrela, que para sempre ficará no meu coração.
Ás gentes de Loriga...
(Foto: M. Graça Nunes)
3 comentários:
Caro Nuno,
É profundamente insultuosa a forma como tratam a sua profissão em Portugal. Se, por um lado, vai conhecendo terras como Loriga, por outro lado, vê-se numa vida de 'deslocado-profissional' da sua família, terra e amigos por amor a uma profissão muito nobre, mas extremamente mal agradecida.
Passado quase um mês após este seu texto, espero que esteja bem no novo poiso e que volte a Loriga com satisfação sempre que possível.
E caso, algum dia, ao cruzamento para Seia, veja as janelas da casa amarela com portões encarnados aberta, entre que terei muito prazer em colhecê-lo pessoalmente.
Entretanto, serei uma presença constante no seu blogue e espero que seja, assim como toda a sua família, bastante feliz por andar.
Por sorte, uma amiga minha deixou de dar aulas em Seia e este ano foi colocada em Loriga.
Com estima e admiração,
João Carreira
Amigo João,
Terei todo gosto em aceitar o seu convite. Já estive em Loriga por duas ocasiões após ter mudado de escola.
Infelizmente, concordo consigo quando se refere à minha profissão. No entanto, é com cada vez mais força e atitude que continuarei a trabalhar para dignificar o ensino, a escola e a classe onde estou inserido.
Bem-haja,
Nuno Gaspar
Olá Nuno.
Não se entende este sistema de ensino. Este mudar constante, não ganham os alunos, não ganham os professores. Quem ganha?
Loriga! Saudades de Loriga, ainda hoje ao almoço gabei a broa que lá comi.
Pois é, 1 caixa de lápis por semana X 2 = a muito trabalho e muitos sorrisos também porque os primeiros trabalhos de casa (à séria) deles são um verdadeiro prazer aos nossos olhos.
Vão-se os lápis, ficam as obras de arte eternas.
Um abraço, boa sorte.
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