0 comentários domingo, maio 20, 2007

Que raio de povo somos nós, que desprezamos o que é nosso e não lutamos pelas nossas convicções!

Em 20 de Maio de 1801 - vão passados 206 anos! - Olivença foi tomada pelo exército espanhol. A NOBRE, LEAL E NOTÁVEL VILA DE OLIVENÇA encontra-se, desde então, sequestrada pelo país vizinho.
Sustentando publicamente a posição político-diplomática e o direito constituído do nosso país (Olivença é, de jure, território de Portugal, não obstante encontrar-se, de facto, sob administração espanhola), o Grupo dos Amigos de Olivença vem pugnando, há largas dezenas de anos, pela discussão e resolução da Questão de Olivença, com a natural retrocessão do território a Portugal.
Percebendo a delicadeza que a Questão de Olivença apresenta no relacionamento peninsular, esta Associação entende que só a assunção frontal, pública e desinibida do diferendo pelo Estado português, colocando-o na agenda diplomática luso-espanhola, permitirá ultrapassá-lo e resolvê-lo com Justiça.
Pedindo às Autoridades nacionais que tomem as medidas necessárias para a manutenção da Cultura Portuguesa em Olivença, esta Associação exorta os portugueses, detentores da Soberania Nacional, a sustentarem e defenderam uma Olivença portuguesa, repudiando dois séculos de alheamento e dando satisfação à História, à Cultura, ao Direito e à Moral.
GAO olivenca@olivenca.org

11 comentários sexta-feira, maio 11, 2007

Percorrendo o Planalto Central.

Na última quarta-feira acompanhado da minha “Cyber-shot” percorri o percurso pedestre a que atribuí o nome de “Rota dos Cântaros” uma vez que não encontrei nenhuma identificação alusiva ao mesmo. Talvez seja a parte final do percurso do Vale Glaciar de Loriga do lado nascente, não sei...

Todo o percurso foi efectuado em pleno planalto central a cerca de 1800 metros. Tendo deixado o carro a 2,5km da Estância da Turistrela, saí apenas para tirar umas fotos. Fui convidado pela natureza e aventurei-me pelo percurso que encontrei, uma vez que o mesmo estava devidamente assinalado com uns montinhos de pedras e uma marca vermelha. Na zona “inicial” abundavam pequenos charcos, uns maiores do que outros, de águas límpidas infestados de pequenas rãs verdes barulhentas. Fui seguindo o percurso sem saber onde o mesmo me levaria, quando pensava estar numa zona estava noutra. Por pouco senti estar nos Picos de Europa acompanhado do Luís... Mas lá a cantiga é outra, para além disso qualquer posto de turismo tem mapas multilingues em abundância. Voltando à Estrela, à que ter cuidado ao pisar o chão pois os pequenos animais como as lagartixas e as pequenas cobras abundam, e não queremos tirar a vida a nenhuma. Por pouco ia pisando uma cobrita. Atenção que por estes lados também podemos encontrar víboras, pequenas serpentes venenosas de cabeça triangular. De volta ao percurso... Cheguei a uma zona onde podia observar o Vale Glaciar do Zêzere ao fundo. Pus-me a caminho e um pouco mais à frente estava por detrás do Covão d’Ametade, num local onde nunca tinha estado. Podia observar mesmo à minha frente o Cântaro Gordo, o Covão bem no fundo, o Cântaro Magro, Piornos, a Torre e mais ao longe a Sierra de Gredos. A vista daqui é deslumbrante. Depois da pausa, para respirar, pus-me novamente a caminho, agora já no sentido da Torre (poente). O percurso termina junto à Estância de Esqui.

Por último, é de salientar que em toda esta região protegida a fauna deve ser deixada como a encontramos.

Seguem-se algumas fotos que tirei.

3 comentários domingo, maio 06, 2007

Como não podia deixar de ser aqui fica o meu Bem-haja público a todas as mães do mundo e em especial à minha.
Deixo-vos com uma foto da prendinha que os meus bebés elaboraram e ofereceram à sua mamã.

2 comentários sexta-feira, maio 04, 2007

Podia ter escolhido um outro título para este post, como por exemplo: “Ser português! O que é?” ou mesmo “A miséria de um povo” enfim... Bem, para um povo que descobriu meio mundo, agora até se pode dizer dois terços do globo, pelo que se soube recentemente e ao que parece até fomos nós que descobrimos a Austrália, é com tristeza e mágoa que olho para este país na actualidade. Mas quem somos nós agora? Este é o país onde uma boa cunha vale mais que um diploma. Até o Socras sabe disso, mas ele não precisa de diplomas, ele é político...; é o país onde a maioria dos políticos que nos têm governado são fracos (note-se, fracos de ideias de bom senso) e onde quem não o é depressa é esmagado, subjugado pelos inúmeros lobbys; é o país onde o estado é o maior devedor, assim como o primeiro a dar os maus exemplos; é o país que permite que as empresas suguem dinheiros comunitários e nacionais durante alguns parcos anos, para depois de saciados, como um vampiro faminto de sangue, se deslocarem para leste, ou outro qualquer lugar, onde a mão-de-obra é mais barata e os incentivos estão de novo a “pingar”; é o país onde pouco ou nada ser produz; é o país onde o abandono escolar é dos mais elevados da Europa... Podia continuar por aqui, mas não o vou fazer.

Ainda há vinte anos atrás a Rep. da Irlanda tinha uma economia tão má ou pior do que a nossa, a nossa vizinha Espanha o mesmo... Olhem para eles agora. Pergunto eu: Para onde caminhamos nós? O que temos nós para oferecer? Sol?!, praia?! Centros Comerciais dos maiores da Europa, onde pessoas sem poder de compra dão os seu passeios ao fim-de-semana?! Podemos sempre organizar Expo´s e Europeus de Futebol. Projectar e construir linhas para TGV´s para estrangeiro ver que somos um país evoluído mesmo que não tenhamos ninguém com capacidade económica para pagar o elevado valor do bilhete.

Há pouco um amigo meu esteve em Stuttgart, Alemanha, tendo apurado que o custo de vida lá é igual ao do nosso “belo” país, por outro lado os salários, são aquilo que se sabe... elevados, eu diria justos. Bem, mas neste caso estamos só a falar de um país que é nem mais nem menos que o motor da Europa.

Não tenho qualquer prazer em estar a escrever estas linhas, preferia estar aqui agora a dizer bem do país, mas não posso. Esta é a realidade que sinto existir em Portugal. Perdoem-me se estiver errado.

Aos nossos políticos deixo só um aparte: sejam humanos.

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A todos os meus amigos desejo uma excelente maratona (sem furos). Acima de tudo que se divirtam...